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quarta-feira, 19 de janeiro de 2011

Vontade de você


Sempre pensava que tinha razão, ouvia meu coração me dizer um enorme não em meio a esta situação complicada e ao mesmo tempo adorável. Sentia uma paixão, misturada com emoção, um desejo por amar a vida. A minha vida. E amei! Sentia e acreditava em tudo o que meu coração me falava instindo em mudar. Mudei, chorei e senti na pele o meu avesso, se retorcendo e voltando para a minha realidade de pensamentos útopicos com sonhos e fantasias mutáveis.
Apertou meu peito, ao mesmo tempo, me matando de desejo, fiquei esfomeada. E hoje, matei. Comi e bebi de você como nunca havia sentido um gosto de amor antes. Irritada e assoberbada me dei por conta das minhas insanidades e desse coração latejante de vontade. Como é bom sonhar acordada, nem dormir. Morrer de insônia e matar a vontade de você. Ironia dizer que nada mais é igual. Irônica, mulher mentira. Te toma e depois cospe aos poucos. Tola, tola, tola e tola!
Me desfaço aos poucos pensando em você, me cai os pedaços que vão se moldando e te montando à minha frente. Aos meus olhos que delicadamente te olhavam e nem piscavam. Quando levo minhas mãos até sua face, quebra. Sonhei que era real, mas tudo era um sonho. E hoje, sinto frio e fome. Não mente, não te enganas. Vem até a mim novamente. Me aqueça, me toma em seus braços. E por fim, que eu não acorde.

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