Páginas

sábado, 18 de junho de 2011

Não pergunte


Não sei dizer o motivo de tantos medos me seguindo. Por favor, vou pedir que não me cobre e nem me peça explicações sobre as minhas atitudes, sou uma mulher de cinco minutos. Cinco minutos para mim pode ser mais. Preciso de tempos e de momentos, preciso de risos e de sentidos e preciso que me leiam. Necessito achar um modo que não haja mais perguntas para minhas palavras. Preciso que saibam interpretá-las, e da melhor forma me traduzir.

Tenho medos, tenho surtos de insanidades que me fazem agir impulsivamente. Mas eu gosto do impossível, gosto do não existente. Ás vezes, me perco nesses caminhos longos que me aparecem. Sou tão confusa que me contradigo, me desviando dos meus momentos. Eu fujo me perco e me encontro. Posso está aqui e logo, ali. Mas, por favor, se não entender o que eu sinto nem pergunte. Sou assim, meio complicada. Bebo angustias e raras vezes alegrias. Com os meus medos e meus sonhos, vou seguindo essa estrada que chamo de vida. Durmo de canto e nem deito, me perco em pensamentos que me fazem perder o sono.
Não sou nada breve por mais que eu tente, preciso que as pessoas me bebam aos poucos até ficarem completamente embriagadas de mim!

Débora Gonçalves

Um comentário: